terça-feira, 8 de dezembro de 2009

PPP - APRESENTAÇÃO



1 APRESENTAÇÃO



1.1 Denominação

A denominação oficial da Unidade Escolar é ESCOLA BÁSICA MUNICIPAL PROFESSOR ANTONIO ROHDEN.
Está vinculada ao Sistema de Ensino de Santa Catarina, para fins de inspeção e fiscalização, por força da Lei nº. 9394/96 de 23 de dezembro de 1996, que estabelece as NOVAS DIRETRIZES E BASES DA EDUCAÇÃO NACIONAL.

1.2 Identificação da Escola

ATO DE AUTORIZAÇÃO: 121/85

CÓDIGO DA ESCOLA: 00856-7

CGC da APP: 80.489.842/0001-98


1.3 Esfera Administrativa

Municipal.

1.4 Sede

A Unidade Escolar está situada à Rua Presidente Getúlio Vargas, 780, Bairro Santa Augusta, no Município de Braço do Norte, Estado de Santa Catarina.

1.5 Histórico

A Lei Municipal Nº 417/83 (Apêndice 3),, de 21 de novembro de 1983, cria a Escola Básica Municipal, com funcionamento no centro da cidade, especificamente no prédio de propriedade do município e conhecido como Educandário Municipal Jucelino Kubitschek de Oliveira - inaugurado no ano de 1980, situado na rua Presidente Getúlio Vargas, nº 780, bairro Santa Augusta, município de Braço do Norte, Estado Santa Catarina. - na administração do então Prefeito Gelson Cláudio. Sendo registrada com o número 00856-7, e autorizada a funcionar pelo número 121/24. A referida escola recebeu a denominação Escola Básica Municipal Professor Antônio Rohden, para homenagear o professor Antônio Rohden, cuja biografia apresentamos no Anexo A.
A finalidade de seu funcionamento era atender de 1ª a 8ª série do Ensino Fundamental. Sendo que as primeiras quatro séries foram implantadas a partir do início do ano letivo de 1984.
Através do Processo nº 544/84, Parecer nº121/85 do Conselho Estadual de Educação, aprovado em 26 de março de 1985 e Portaria Nº091/85, de 29 de março de 1985, da Secretaria de Estado da Educação, autorizou-se o funcionamento de 5ªa 8ª série do Ensino Fundamental, no período vespertino e noturno. As séries foram implantadas simultaneamente a partir do ano letivo de 1985. Sendo 13 de agosto de 1991, desativado o funcionamento de 5ª a 8ª série pelo parecer 260/91, devido à justificativa de se ter um número reduzido de alunos que freqüentavam essas séries.
No entanto, no ano de 2002, reativou-se novamente as séries finais do Ensino Fundamental, iniciando com a 5ª série (três turmas) e assim progressivamente. Isso ocorreu pelo grande número de alunos, com residência próxima da escola e a solicitação dos pais desses alunos à Secretaria Municipal de Educação.
Em 2007, inicia-se o Ensino Fundamental de 9 anos, de acordo com as Leis Federais nº 11.114/2005 e nº 11.274/2006 e a Resolução 110/2006, do Conselho Estadual de Educação.
Na sua criação, a escola foi vinculada ao Sistema Estadual de Educação através da Lei 5692/71, para os fins de inspeção, fiscalização e supervisão pedagógica. Atualmente está sendo regida pela Lei nº 9394/96, de 23 de dezembro de 1996, que estabelece as Novas Leis de Diretrizes e Bases da Educação Nacional.
Após a inauguração do prédio, iniciou-se a instalação do Jardim de Infância Criança Feliz – hoje, Educação Infantil, atendendo o Pré-Escolar de 04 a 06 anos, com a finalidade de promover a socialização e a preparação da criança para o Ensino Fundamental, atendendo o disposto na Constituição Federal e Estadual, na Lei de Diretrizes e Bases de Educação Nacional, no Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) e a Resolução nº 0001/99/COMEBN/SC.
Funciona, também, no Educandário Municipal, o Centro Intensivo Professor Pedro Michels (CIPEN) – Educação de Jovens e Adultos.
No decorrer do tempo mudou o espaço físico, mudou o alunado, mudou a composição do seu corpo docente e discente, renovou e renova sua pedagogia, adaptando-a ao espírito de equipe com uma educação para o uso responsável da liberdade, dando ênfase à educação para uma opção consciente de valores e atitudes, além da formação individual e coletiva da construção da cidadania.
Em todas essas mudanças permaneceram firmes alguns objetivos como: oportunizar uma educação aprimorada e lutar, diariamente, pela verdade, pelo direito humano, pela responsabilidade e pelo diálogo constante em busca de integração entre todos.


1.6 A Entidade Mantenedora

A Escola Básica Municipal Professor Antônio Rohden tem como Entidade Mantenedora a Prefeitura Municipal de Braço do Norte.
O Presidente da Entidade Mantenedora é o Prefeito Municipal, Luiz Kuerten.
A Entidade Mantenedora está situada a rua Felipe Schmidt, 473 – Caixa Postal 37 – Município de Braço do Norte, fone (48) 3658 2222.
CNPJ da Entidade Mantenedora: 82.926.551/0001-45.
A Secretaria Municipal de Educação, Cultura e Desporto, liderada pela Secretária Maristela da Cunha Cardoso, é o órgão municipal diretamente ligado à Escola.

1.7 Objetivo geral da Escola

Valorizar a educação como um instrumento de humanização e de interação social, proporcionando uma educação de qualidade por meio de um trabalho de parceria entre pais, alunos e profissionais da educação, num processo democrático, reconhecendo-se como ser único, mas também coletivo.
1.8 Diagnóstico


1.8.1 Diagnóstico 2008





1.8.1.1 Parecer avaliativo

O 2° ano apresentou um índice considerável de reprovação, a causa pode estar na mudança do Ensino Fundamental para 9 anos, diminuindo a faixa etária dos alunos, encontrando, assim, alguns ainda sem a maturidade suficiente para enfrentar esta etapa escolar.
Notou-se o número elevado de reprovação, principalmente, nas 5a e na 6a série, considerando-se, então, que faz-se necessário estender o trabalho do apoio pedagógico, com reforço escolar, para estas séries.
A evasão escolar teve seu maior índice nas 5ª e 6ª séries, com alunos que estão em desajuste série/idade.
É alto o índice de alunos que foram aprovados com dependência nas 7ª e 8ª séries, e muitos desses alunos já tinham ficando em dependência na série anterior (2007) e apresentaram, durante o ano letivo, mais dificuldade de conciliar os trabalhos e atividades do curso normal com as que lhe eram atribuídas na dependência, refletindo no seu desempenho na série normal..



1.8.2 Diagnóstico 2009













PPP - DIMENSÃO PEDAGÓGICA

2 DIMENSÃO PEDAGÓGICA



2.1 Concepção Filosófico-Pedagógica - Missão

Como entidade educacional, nossa missão é criar possibilidades para que os alunos tenham condições de construir conhecimentos de maneira crítica, respeitando-os como sujeitos bio-psico-sócio-histórico-culturais.


2.2 Fins e objetivos

2.2.1 Fins

A Escola tem por finalidade atender os princípios e disposições da Lei de Ensino em vigor, ministrar a Educação Infantil – Pré-Escolar – e o Ensino Fundamental do 1º ano a 8ª série, conforme a legislação vigente.

Para atender aos objetivos a que se propõe, a Escola evidencia:
- A compreensão dos direitos da pessoa humana, do cidadão, do Estado, da família e dos demais grupos que compõem a comunidade;
- O respeito à dignidade e às liberdades fundamentais do homem;
- O fortalecimento da unidade nacional e da solidariedade internacional;
- O desenvolvimento harmonioso das potencialidades do educando, como elemento de auto-realização, preparando-o para o exercício de uma cidadania consciente e o engajamento numa vida comunitária autêntica e responsável;
- O incentivo à pesquisa, à criatividade e ao raciocínio;
- O respeito à liberdade do cidadão;
- A condenação de qualquer tratamento desigual por motivo de convicção religiosa, filosófica, política, bem como qualquer preconceito de classe ou raça;
- A compreensão do papel da ciência e da tecnologia no mundo moderno;
- O auxílio aos educandos na descoberta de talentos, dentro dos princípios da qualidade total na educação;
- Oportunidade aos educandos uma formação holística para a compreensão do significado da educação e do trabalho na sociedade.

2.2.2 Objetivos

2.2.2.1 Objetivo geral

Promover uma educação de qualidade que vise a construção da identidade da comunidade escolar, oferecendo uma educação igualitária, democrática, libertadora, visando a construção do homem crítico, ativo, participante, capaz de construir e transformar sua própria história, no exercício consciente da sua cidadania.

2.2.2.2 Objetivos específicos:

- Promover a educação através de um trabalho coletivo de planejamento, elaboração, participação e execução de suas atividades pedagógicas, com todos os envolvidos no processo educacional.
- Estabelecer relações de fato entre escola e comunidade.
- Considerar que todos são capazes de aprender e interagir socialmente.
- Ter consciência da responsabilidade ética da escola com a aprendizagem de todos os alunos.
- Estabelecer relações de amizade entre professor e aluno, respeitando-se mutuamente.
- Atualizar, anualmente, o planejamento geral com cada seguimento da escola, dentro de sua realidade.
- Promover o encontro para planejamento para professores das séries iniciais do Ensino Fundamental e dos professores por áreas de 5a a 8a séries.
- Desenvolver nos alunos o senso crítico, respeitando-os como seres sócio-político-culturais.
- Resgatar os valores morais.
- Compreender os direitos e deveres de cada um no exercício de sua cidadania consciente.
- Oportunizar a inclusão da Pessoa Portadora de Necessidades Educativas Especiais no convívio escolar, como ser capaz de construir seu conhecimento, respeitando suas limitações e individualidades, adequando o espaço físico arquitetônico.
- Investir na capacitação de profissionais da educação para trabalhar com a inclusão da Pessoa Portadora de Necessidades Educativas Especiais
- Promover o desenvolvimento de atitudes de curiosidade, reflexão e crítica frente ao conhecimento e a interpretação da realidade.

2.3 Serviços técnico-pedagógicos

2.3.1 Coordenação geral

A coordenação do ensino é exercida pela própria Direção e terá atribuições definidas:
- Planejar e supervisionar a execução do ensino em todas as séries;
- Supervisionar o trabalho de cada professor;
- Exercer o controle da assiduidade, freqüência e pontualidade dos professores às aulas e reuniões;
- Advertir, particularmente, professores sobre o não cumprimento das normas traçadas pela direção;
- Observar, acompanhar e aconselhar alunos e professores no que diz respeito à aprendizagem, com apresentação de relatório;
- Promover, bimestralmente, reuniões e entrevistas com pais e/ou alunos, objetivando trabalho de ensino integrado;
- Exercer outras funções específicas que as necessidades de ensino determinem.

2.3.1 Coordenador/Assistente Pedagógico

A coordenação/assistência pedagógica deve ser exercida por um profissional habilitado, com o intuito de auxiliar a Direção em suas atribuições. Assume esta função a educadora Inês Antunes Carara.




2.3.2 Bibliotecário

O bibliotecário terá a finalidade de atendimento aos alunos, professores, Apoio Pedagógico, Diretoria e pais, visando a consulta para enriquecimento e trabalhos de pesquisa.
Assumem as funções de bibliotecárias a educadora Dirivete dos Santos (Matutino) e Adriana Alves Beza (Vespertino).[1]
Além dos recursos do estabelecimento para a manutenção e aumento do acervo bibliográfico, contará a biblioteca com recursos ou doações.
O bibliotecário terá como atividade o planejamento e implantação, a organização e o funcionamento da biblioteca escolar, em consonância com o Plano Político-Pedagógico.
Compete ao bibliotecário:
- elaborar, juntamente com o serviço técnico-pedagógico, o regulamento próprio, onde estará explicitado o funcionamento da biblioteca escolar, com aprovação da Direção;
- selecionar, juntamente com docentes e a coordenação pedagógica, material bibliográfico, adquiri-lo e processá-lo tecnicamente;
- registrar o acervo da biblioteca;
- orientar os usuários sobre o funcionamento e bom uso da biblioteca;
- colocar a biblioteca à disposição da comunidade escolar e da comunidade local, obedecendo ao horário de funcionamento da Escola;
- programar atividades para transformar a biblioteca em espaço cultural e pedagógico.



2.3.3 Pessoal Docente

O corpo docente será constituído de professores qualificados e devidamente habilitados na forma da legislação vigente e das diretrizes baixadas pelos órgãos competentes.
Os professores serão contratados pela Mantenedora, de acordo com as exigências das leis de ensino em vigor, combinadas com os dispositivos da Consolidação das Leis de Trabalho e demais legislação trabalhistas.
São deveres do professor:
- Comparecer ao estabelecimento nos horários de aula e demais atividades para as quais for designado ou convocado;
- Manter e fazer com que seja mantida a disciplina em sala de aula e fora dela;
- Executar integralmente os programas elaborados que forem de sua responsabilidade, bem como o número de dias letivos previstos pelo calendário escolar;
- Acatar as decisões do diretor e demais autoridades de ensino e educação;
- Manter em dia a escrituração do diário de classe que deverá fazê-lo com máxima clareza e sem rasuras;
- Promover as avaliações dos alunos e atribuir-lhes notas, nos prazos fixados no calendário escolar;
- Elaborar planos de curso e de aulas dos componentes curriculares de sua responsabilidade;
- Zelar pelo bom nome da Escola dentro e fora dela.
- Manter conduta compatível com a função de mestre e educador;
- Verificar a presença dos alunos em aula, efetuando o devido registro no diário de classe, bem como do conteúdo programático executado e das notas das avaliações procedidas;
- Fazer o registro de acompanhamento e de fatos relativos ao comportamento e desempenho dos alunos;
- Entregar à Secretaria da Escola, até o dia do Conselho de Classe de cada bimestre, as notas correspondentes ao aproveitamento dos alunos;
- Manter com a Direção e colegas espírito de colaboração e solidariedade;
- Comparecer às atividades de caráter cívico e cultural, promovidos pela Escola;
- Participar dos projetos trabalhados pela escola;
- Comentar com os alunos o resultado de trabalhos, provas, testes, pesquisas e outras atividades, esclarecendo os erros cometidos, a fim de que possam, estes, no futuro, serem evitados;
- Colaborar na organização e na execução dos trabalhos complementares de caráter cívico, cultural e recreativo;
- Estabelecer com os alunos um regime de ativa e constante colaboração;
- Zelar pela aprendizagem dos alunos;
- Estabelecer estratégias de recuperação para alunos de menor rendimento.
O não cumprimento ou inobservância dos preceitos elencados e das demais normas desta Unidade de Ensino, tornará o professor passível das penalidades cabíveis, nos termos da legislação trabalhista e de ensino.
Os professores, assistidos pela legislação trabalhista, combinada com a legislação de ensino, terão assegurados os seguintes direitos:
- De requisitar material didático que julgar necessário às aulas, conforme disponibilidades da Escola;
- De utilizar-se de acervos da biblioteca, das dependências e instalações do estabelecimento, necessários ao exercício de sua função, porém com prévia solicitação;
- De opinar sobre programas e sua execução, planos de curso, técnicas e métodos de trabalho utilizados e adoção do livro didático;
- De propor à Direção medidas que objetivem o aprimoramento de técnicas de ensino e avaliação;
- De valer-se, com o conhecimento do diretor, dos serviços auxiliares da Escola, para melhor desempenho de suas atribuições;
- De exigir o tratamento compatível com a função de mestre e educador.
Será proibido aos professores:
- Fazer qualquer tipo de campanha com finalidade de arrecadar donativos, sem a prévia autorização da Direção;
- Atender, durante o expediente, a pessoas não ligadas à escola, se isto prejudicar o desempenho de sua função perante os alunos;
- Fumar em sala de aula;
- Trazer, usar e distribuir materiais na Escola que não estejam diretamente relacionados com o programa de ensino;
- Deixar objetos espalhados na sala de professores ou pedaços de giz em sala de aula;
- Usar termos inadequados ou linguagem agressiva ao chamar atenção do aluno;
- Demonstrar preferências por um aluno, em detrimento de outros;
- Ao retirar o aluno de sala de aula, fazer comentário depreciativo sobre o assunto, perante os alunos ou qualquer pessoa que esteja presente;
- Conceder saída antecipada aos alunos, sem prévia autorização da Direção e pais;
- Fazer programações de viagens que envolvam alunos sem a prévia comunicação à Direção e aos pais;
- Usar nota, falta, avaliação ou anotação como fator punitivo;
- Abandonar sua turma durante a aula;
- Permitir gozações, vaias e apelidos em sala de aula ou nas dependências da Escola;
- Fazer campanha política partidária, assim como demonstrar preferência por determinado candidato, em sala de aula.

2.4 Apoio Pedagógico
A EBM Profº Antônio Rohden, dispõe do Apoio Pedagógico para trabalhar, em horário oposto, com os alunos que apresentam dificuldade de aprendizagem.
A E.B.M. PROFº ANTÔNIO ROHDEN oferece o Apoio Pedagógico em horário oposto ao período em que o aluno estuda, para orientação e acompanhamento educacional, a fim de sanar as dificuldades detectadas.
Os alunos serão convocados através de bilhetes direcionados aos pais ou contato telefônico.
O Apoio Pedagógico visa proporcionar aos alunos com dificuldades de aprendizagem, do 1º ano à 4a série, uma oportunidade de recuperação.
É necessário que o professor utilize estratégias alternativas como atividades lúdicas, metodologias de ensino específicas, orientação para o uso de métodos de trabalho, recurso com materiais didáticos específicos e materiais manipuláveis ou uso do trabalho de grupo.

2.5 Diagnóstico da realidade escolar

2.5.1 Administração atual
A Escola Básica Municipal Profº Antônio Rohden tem como diretoras as educadoras Eliane Nola Schmoeller, Rosimere Füchter Philippi e Sandra Regina da Silva Torres. Fazem parte ainda do quadro administrativo da instituição as auxiliares de secretaria Márcia Michels Koch e Angela A. Altoff Raldi, o auxiliar administrativo Irmelindo May e a auxiliar de assistente pedagógica Ines Antunes Carara.
[1] A partir de julho de 2009.


NOME
ELIANE NOLA SCHMOELLER
SANDRA REGINA DA SILVA TORRES
ROSIMERE FÜCHTER PHILIPPI
MÁRCIA MICHELS KOCH
IRMELINDO MAY
ANGELA A. ALTOFF RALDI
INES ANTUNES CARARA
DIRIVETE DOS SANTOS
ADRIANA ALVES BEZA

2.5.2 Recursos humanos
2.5.2.1 Apoio Pedagógico


NOME
ALBERTINA ANTUNES MATOS
VALCIR INÁCIO

2.5.2.2 Serviços Gerais



ADILIS SCHLICK. MICHELS
ADRIANA PORDÊNCIO ALVES
EDVAN CANDINHO
EVILÁSIO DE OLIVEIRA
HELIEGE ULIANO DE MATOS
LEDA BUSS
LUCIMAR CORRÊA ALVES RITA
MARIA SCHLICKMANN
MARILÉIA GHIZONI ENGELS VOLPATO
MARISSÉIA DA ROSA
ROSILANE FÜCHETER PHILIPPI
ROSANA RECH
ROSANGELA DA SILVA DOS SANTOS
ROZINÉIA B. CARARA STAPAZZOLLI
VERÔNICA CÂNDIDO FERREIRA

2.5.2.3 Corpo Docente
2.5.2.3.1 Pré-Escolar


NOME
CLOTILDE SCHUELTER
ELISA APARECIDA ZABOT BATISTA
ELIANE VIDAL SPECK
GEUSA ROHDEN DA SILVA
Mª VALDETE DELLA GIUSTINA OLIVEIRA

2.5.2.3.2 Professores 1º ano à 4a série, conforme Censo 2009


ANA CELITA DELLA GIUSTINA SCHULZ
ANDRÉIA BECKER VOLPATO
ALESSANDRA CARDOSO PEREIRA
CATIANE COAN BÖGER LEANDRO
CLAUDIA CROCETA REZENDE LESSA
CLÉIA DEMÉTRIO PEREIRA
DILCÉIA VOLPADO D. JUSTINA ZAPELINI
EDINETE ALVES DA SILVA SPECK
EGIANE BIANCHINI VOLPATO
ELIETE BACK ELIZEU
EVIANE FERREIRA VIEIRA
GISLAINE VOSS SCHUELTER
IVONETE DE OLIVEIRA
JANE NEVES PEREIRA
JANETE WESSLER DELLA GIUSTINA
JUDITE DE FREITAS SELHORST
MARIA DO CARMO MARTINS NUNES
RAQUEL NAZ. PINTER
RODCÉIA BATISTA DOS SANTOS
ROSILEY NAZARIO DE AGUIR
SANDRA MEURER SPECK
SILVANA MACHADO WATERKEMPER
VERA L. WERNER

2.5.2.3.2 Professores de 5a a 8a série

PROFESSOR
ALINE BAGGIO HEMKEMEIER
ANGELA MEDEIROS FELISBERTO
BRUNO NICOLODI PEREIRA
GIOVANI OENNING DA SILVA
JANE NEVES PEREIRA
Mª SALETE DELLA JUSTINA CEOLIN
NIVALDO DE OLIV. SOUZA
SANDRA R HOEPERS WATERKEMPER
SIRLEI C. KOCH
VERA L. WERNER
WALDIR DA ROSA
LUIZ RENATO WISBECK




ANGELA EING ROECKER
ANTONIA FERNANDES DE SOUZA
CLEIDE MERENCIO BIANCHINI
ELIANE VERONEZ SCHMITD
ELOISE SCHLICKMANN
FABÍOLA ABEL COSTA



MAITÊ NIEHUES BOEING VIEIRA
Mª DE FÁTIMA DUARTE FERREIRA
MARILDA VARGAS




NÍVEA WILLEMANN ROCHA

ROSIMERI DE OLIV. TABACKI
RUBIA BIANCO ROHLING
TEREZINHA VOLPATO

ZÉLIA D.GIUSTINA GUINZANI

2.5.2.3.3 Professores em Licença de tratamento de saúde em maio de 2009


DÉBORA PERIN SCHLICKMANN
ITAMAR DA ROSA FERREIRA
CLÉIA KOCH SALVADOR

2.5.2.4 Estagiários


JEVERSON RITA PRUDENCIO
THAMIRIS

No ensino fundamental, são 41 turmas, que estão subdivididas em:
§ 4 - 1ºs anos (2 turmas no matutino e 2 vespertino);
§ 6 – 2ºs anos (2 turmas no matutino e 4 vespertino);
§ 6 - 3as séries (3 turmas no matutino e 3 vespertino);
§ 6 - 4as séries (3 turmas no matutino e 3 vespertino);

- 7 – 5as séries (3 turmas no matutino e 3 vespertino; 1 na extensão, comunidade São José);
- 5 - 6as séries (2 turmas no matutino e 2 vespertino; 1 na extensão, comunidade São José);
- 4 - 7as séries (2 turmas no matutino e 1 vespertino; 1 na extensão, comunidade São José);
- 3 - 8as séries (1 turma no matutino e 1 vespertino; 1 na extensão, comunidade São José);

E no Pré- Escolar são 5 turmas, subdivididas em:
§ 2 de 4 – 4/5 anos (1 turma no matutino e 1 vespertino);
§ 3 de 5 – 5/6 anos (1 turmas no matutino e 2 vespertino);

O corpo docente é contratado pela Entidade Mantenedora, de acordo com as exigências das leis de ensino em vigor, combinadas com os dispositivos da Consolidação das Leis de Trabalho e demais legislação trabalhistas.

2.5.3 Convivência

Todos são profissionais de grandes habilidades, criatividade e responsabilidade, pois estão realizando um ótimo trabalho.
A relação entre os funcionários é de companheirismo, cordialidade e amizade. A integração entre todos, possibilita à escola um ambiente prazeroso e alegre, tanto para os funcionários como para os estudantes e a família.
As decisões escolares, sobre o funcionamento e as atividades desenvolvidas, são realizadas através de reuniões com os funcionários. Pois, todos devem expor suas sugestões e críticas, ajudando a melhorar a qualidade de ensino.

2.5.4 Pessoal Discente

O Corpo Discente da Escola é constituído por todos os alunos regularmente matriculados.
São deveres do aluno:
- Comparecer às aulas;
- Buscar conhecimento, demonstrando participação, interesse e compreensão;
- Ser pontual e assíduo às aulas e demais atividades escolares programadas;
- Conhecer e cumprir as normas disciplinares e atividades didático-pedagógicas estabelecidas pelo diretor e professores;
- Contribuir na manutenção e limpeza da Escola;
- Tratar com respeito todas as pessoas da Escola;
- Respeitar o material do colega e não apropriar-se daquilo que não lhe pertence;
- Informar e/ou entregar aos pais as comunicações da Escola;
- Integrar-se na dinâmica do processo educativo;
- Usar o uniforme na Escola durante as aulas e nas atividades por ela desenvolvidas, quando assim lhe for solicitado.

Além dos direitos à aprendizagem e à educação oferecidos pela Escola, o aluno tem direito a:
- Assistir e participar das atividades curriculares destinadas a sua formação como indivíduo consciente e atuante na comunidade em que vive;
- Servir-se das dependências diretamente ligadas às atividades escolares na forma e horário preestabelecidos;
- Conhecer o presente Projeto Político-Pedagógico ou solicitar informações sobre o mesmo;
- Solicitar esclarecimento, oralmente ou por escrito, sobre resultado da avaliação, ou revisão de provas dentro do prazo estabelecido pela Escola;
- Ser respeitado em sua individualidade;
- Estabelecer diálogo franco e aberto com professores e Direção para possíveis esclarecimentos e enriquecimento mútuos;
- Valer-se dos serviços oferecidos pela Escola;
- Expor as dificuldades encontradas em seus trabalhos escolares solicitando ajuda e orientação dos respectivos professores;
- Justificar suas faltas dentro do prazo de 48 horas:
- Apresentar reclamações com fundamentos contra atos, atitudes, omissões ou deficiências de professores, Direção, funcionários, bem como dos outros serviços da Escola.
É vedado aos alunos:
- Entrar e sair das aulas sem a permissão do professor;
- Ausentar-se da Escola durante o período de aulas sem a permissão da Direção ou da Secretaria ou mediante autorização por escrito dos pais;
- Mascar chiclete, chupar bala ou comer durante as aulas;
- Fazer uso ou comércio de drogas no recinto escolar;
- Rasurar boletins ou outros documentos referentes a sua vida escolar;
- Usar, sem a devida autorização, o nome da Escola para qualquer tipo de propaganda, campanha ou promoção;
- Utilizar-se de livros, impressos, gravuras e escritos imorais ou subversivos, bem como armas ou objetos considerados perigosos no recinto escolar;
- Ocupar-se durante as aulas de qualquer atividade estranha às mesmas;
- Desrespeitar professores, funcionários e colegas;
- Sair ou mudar de carteira sem autorização do professor;
- Usar roupa ou uniforme indecente (short curto, saia muito curta, decote acentuado, barriga de fora, blusa transparente...);
- Desrespeitar as instruções disciplinares e deixar de cumprir seus encargos escolares.


2.5.4.1 Penalidades conforme a falta disciplinar

Pela inobservância de seus deveres e conforme a gravidade ou a reiteração das faltas e infrações serão aplicadas as seguintes penalidades aos alunos:
- advertência pelo professor;
- exclusão da sala;
- advertência oral ou escrita (registrar em ata com nomes e assinaturas dos envolvidos);
- advertência por escrito aos pais;
- suspensão temporária de participação em qualquer tipo de atividade escolar, ou outra prevista neste Plano Político-Pedagógico;
- suspensão definitiva de participação no todo ou em parte, em toda ou em alguma atividade escolar, ou em outra prevista neste Plano Político-Pedagógico;
- expedição de sua transferência, por ato da direção.
A expedição da transferência só será efetivada após terem sido esgotados todos os recursos de orientação, advertência, repreensão, excetuando-se os casos graves.
Esta medida só será tomada após o aluno ter sido suspenso três vezes. A suspensão e a transferência são de aplicação exclusiva da Direção.
Sempre que possível, as penalidades serão aplicadas gradativamente (partindo da aliena a...) e sem se acumularem.
A pena de suspensão, temporária ou definitiva, será graduada em função da falta cometida e não isenta o aluno da obrigatoriedade de apresentação dos trabalhos escolares previamente determinados à execução, em correspondência ao tempo de duração da pena.
A pena de expedição de transferência, como cancelamento da matrícula na escola, será aplicada após verificada a culpabilidade do aluno faltoso, por reincidência das faltas.
Na apuração da pena de que trata o parágrafo anterior, serão ouvidas todas as partes envolvidas na falta disciplinar, sendo o aluno menor assistido pelo pai ou responsável.
A competência para aplicação das sanções previstas neste Plano Político-Pedagógico pertencerá à Direção ou ao seu substituto, por ele devidamente delegado.
Serão vedadas as sanções e penalidades que atentarem contra a dignidade pessoal, contra a saúde física ou que prejudicarem o processo formativo.
Quando o aluno agredir fisicamente algum colega ou funcionário, será diretamente suspenso, se reincidir, será dada-lhe a transferência, não podendo retornar a esta escola no decorrer do ano letivo.
2.5.4.2 Clientela

Visando cumprir seus objetivos a escola atende atualmente 1.158 alunos, segundo o Censo de 28 de maio de 2008.
Os alunos estão na faixa etária de 04 e 06 anos no Ensino Infantil e 05 a 15 anos, no Ensino Fundamental.
A maioria desses alunos ingressou na escola através da matrícula por zoneamento (localização geográfica).
A escola também atende alunos com deficiência visual, física e mental leve e moderada.
A maioria mora com o pai e a mãe, sendo que uma parte mora só com um dos dois, outros moram com pais, tios ou ainda outros responsáveis. Também temos alunos que moram no Abrigo para Menores sem Família.
Com relação aos pais ou responsáveis pelos alunos, podemos dizer que são famílias que moram na zona urbana. A escolaridade dos mesmos varia do analfabetismo (não saber ler e escrever) a curso superior completo e especialização.
Os pais/responsáveis exercem as mais diversas profissões (autônomos, do lar, doméstica, funcionário público) até mesmo desempregados.
O poder aquisitivo é de baixo a médio.
A heterogeneidade étnico-econômico-sócio-cultural dos alunos realça um trabalho educativo rico de experiências, tornando as ações educativas importantes para o desenvolvimento e a aprendizagem, com projetos de integração capazes de mobilizar toda a comunidade escolar.
Por ser uma cultura de valores distintos, leva a trabalhos diversos, respeitando a individualidade de cada um, tendo como foco o conviver social harmonioso.


2.5.4.3 Meta
Garantir o acesso e a permanência do aluno na escola, oferecendo uma educação de qualidade.





2.6 Recursos pedagógicos

Há recursos pedagógicos à disposição do professor e aluno para dinamizar as aulas, entre eles: livros, revistas, televisão, DVD, vídeo, fitas de vídeo, som, CDs, mapas, kit 1 TV Escola, globos, mimeógrafos, computadores...
Os conteúdos são selecionados com base nos PCNs e reorganizados pelos professores conforme nossa realidade.. As metodologias são as mais variadas possíveis: pesquisas, mini-seminários, debates, passeios educativos, palestras, exposições dos trabalhos, músicas, teatro, gincanas, artigo de jornal, revistas e outras...
A Biblioteca possui um pequeno acervo: livros de literatura infanto-juvenil, obras literárias, livros didáticos, livros de cada disciplina como fonte de pesquisa, algumas enciclopédias, dicionários, bíblia, mapas, atlas. Esses recursos pedagógicos são adquiridos pela Secretaria da Educação, ou através de recursos da própria escola (festas, contribuições espontâneas, rifas, doações) e, também, por doação da comunidade escolar e local.
Com relação à lição de casa, cada professor a realiza de acordo com sua intenção e/ou metodologia. O importante é que essas tarefas sejam de qualidade e não necessariamente em quantidade.


2.6.1 Meta
Implementar um projeto de leitura com fontes diversificadas.

2.7 Promoções, eventos e projetos

A instituição desenvolve promoções e eventos que buscam uma melhor integração e socialização da escola com a família.
São realizadas rifas com o intuito de angariar fundos para a manutenção da escola.
Além disso, os alunos são incentivados a praticar esportes e a participar de campeonatos.
Outro trabalho muito importante de relevância escolar e social, que está sendo desenvolvido, refere-se ao Programa Educacional de Resistência às Drogas e à Violência (PROERD), que a Polícia Militar aplica aos alunos de 4ª séries do Ensino Fundamental.
Com o objetivo de incentivar a participação de voluntários na nossa escola, no desenvolvimento de ações e de cidadania em benefício dos alunos, da própria escola e seus profissionais e da comunidade foi instituído o Projeto Voluntário na Escola (anexo B.1). Trabalho voluntário é uma atividade não remunerada, sem vínculo empregatício, - pautada pela ética - exercida em benefício da sociedade, que fortalece o sentido de solidariedade e de responsabilidade social.

2.8 Calendário escolar


A escola segue o calendário estabelecido pela Secretaria Municipal da Educação, com as adaptações de acordo com nossas necessidades. (Apêndice A).

2.8.1 Meta

Cumprir os dias de efetivo trabalho escolar previstos pela LDB, adaptando à realidade da escola.

2.9 Uniforme escolar


O uniforme adotado pela Escola Básica Municipal Professor Antônio Rohden é de cor verde e branco, caracterizado pelas cores da Bandeira do Município, tendo como símbolo o brasão do município.

2.10 Currículo

Tornar possível uma proposta curricular que dê voz à diversidade no processo pedagógico implica em discussões acerca da própria concepção de currículo que se pretende assumir.
Há vários significados de currículo no espaço escolar, baseados nas diversas teorias educacionais existentes com fundamentos e filosofias próprias. De certa forma ao considerar uma forma de conhecimento como verdadeiro ou válida, constrói um significado para o currículo.
A questão central que serve de pano de fundo para qualquer teoria do currículo é a de saber qual conhecimento deve ser ensinado. A questão central é: o quê? Para responder a essa questão, as diferentes teorias podem recorrer a discussões sobre a natureza humana, sobre a natureza da aprendizagem ou sobre a natureza do conhecimento, da cultura e da sociedade. As teorias se diferenciam, inclusive pela ênfase que dão a esses elementos (SILVA, 1999, p.14).
O currículo não é um objeto neutro, mas resultado de diversas relações de poder. O currículo antes de ser um objeto idealizado por qualquer teorização, se constrói em torno de problemas reais que acontecem no ambiente escolar, na prática pedagógica, que afetam os alunos e a sociedade em geral.
Giroux (1986) afirmou que as escolas passaram a ser vistas como espaços sociais, com um duplo currículo: um explícito e formal, o outro, oculto e informal. A preocupação com este currículo oculto direciona-se mais para as experiências concretas tanto dos professores, como dos alunos, servidores, administradores,etc., que fazem da escola um espaço vivo, dinâmico e complexo. Assim as relações sociais e as rotinas que caracterizam o dia a dia da experiência escolar, são importantes pontos de estudo para as investigações curriculares.
De acordo com Saviani (1993) e Goódson (1995), as origens do emprego do termo currículo vinculado a assuntos educacionais surge no contexto da reforma protestante no final do século XVI. Segundo esses autores, currículo é um conjunto de disciplinas e atividades organizadas com o objetivo de possibilitar que seja alcançada a meta proposta, fixada em função de um planejamento educativo. A construção do currículo escolar deve levar em consideração a heterogeneidade, privilegiar fatores sociais e culturais da criança.
Outro aspecto importante é a formação permanente dos profissionais que irão efetivar a organização da proposta pedagógica. A educação é capaz de propiciar o desenvolvimento infantil e a aquisição de conhecimentos diferentes do que a criança aprende no dia-a-dia. Para tanto, a escola deverá considerar relevante o contexto de vida imediato das crianças e as capacidades específicas dos professores da instituição. Assim, é necessária a interação entre os profissionais da escola com as crianças, as famílias e a comunidade. A escola tem o papel de proporcionar o avanço da criança em suas conquistas e na compreensão do mundo, tem como objetivo alcançar etapas ainda não realizadas.
Segundo as idéias de Vygotsky, o desenvolvimento ocorre de forma dialética, através de desequilíbrios, rupturas e contínuas reorganizações por parte da criança. O desenvolvimento infantil pleno e a construção/aquisição de conhecimentos acontecem simultaneamente à aquisição da autonomia, cooperação e inserção crítica da criança na sociedade. Em suma, a proposta deve servir como orientadora dos princípios gerais e ter claro seus pressupostos teóricos, políticos e filosóficos.
O conhecimento implícito no currículo, não é apenas listas de conteúdos destinadas a transportar o conhecimento aos estudantes. Pois, se assim o for, o indivíduo torna-se passivo, alheio de sua participação na construção desse conhecimento. Portanto, o currículo não diz respeito tampouco apenas às idéias e às abstrações que passam de mente em mente, mas à experiência, à prática, àquilo que nós, professores/as e estudantes, realizamos.
O currículo é uma atividade produtiva no sentido político e nas relações de poder, cabe a nós, ao agirmos com ele, interpretá-lo, contestá-lo. Sendo assim, nós fazemos o currículo e ele nos faz.
O professor deve sempre utilizar todas as disciplinas, trabalhando de forma interdisciplinar[1], valorizando o histórico, o contexto, as utilidades, a relação com a vida que cada disciplina nos proporciona, deixando, assim, que o aluno se relacione com todas de maneira prazerosa e adequada.
Conseqüentemente, planejar as ações para o ano letivo na sua especificidade, requer de cada educador a clareza da função social da escola; da concepção de mundo, de sociedade, de homem e do currículo na concepção de totalidade para que seu trabalho tenha direção objetiva e concreta.
É necessário pensar o currículo como um artefato social e cultural que implica em relações de poder, transmite visões sociais particulares e interessadas. Produz identidades individuais e sociais a partir da seleção de determinados conceitos a serem trabalhados em cada tempo histórico. Não é um instrumento neutro, nem pode ser separado do contexto social, uma vez que ele e historicamente situado e culturalmente determinado.
O currículo escolar vai sendo construído por um processo dinâmico a partir das Diretrizes Curriculares Nacionais, da Proposta Curricular que vem sendo implementada nas escolas municipais, produzidas no âmbito do Projeto Político-Pedagógico elaborado pela unidade escolar. Desta forma, entendido como ato que só se realiza na coletividade e que envolve todas as experiências de conhecimento desenvolvidas pela escola, com o objetivo de produzir identidades (tanto individuais, quanto sociais) e que constitui-se no principal objeto de atuação dos educadores.
[1] Interdisciplinaridade: estabelecemos uma interação entre duas ou mais disciplinas. Exemplificando, ao analisar uma pintura renascentista, podemos usar dados vindos da História, da Química e da Educação Artística, haveria interdisciplinaridade se, ao estudar a pintura, relacionássemos o contexto histórico do Renascimento com os temas usados pelos artistas de então e sobre as técnicas empregadas por eles. A análise do material utilizado na pintura poderia ser ampliada para um estudo do desenvolvimento tecnológico ao longo do tempo. (http://pucrs.campus2.br/-annes/infie_interd.html)

2.10.1 Matrizes Curriculares

2.10.1.1 Pré-Escolar

MATRIZ CURRICULAR: 301 CURSO 149 PRÉ-ESCOLAR
Semanas letivas: 36 Aulas semanais: 05 (dias) C.H. anual: 720


DISCIPLINA SIGLA CÓDIGO
ÁREAS DE CONHECIMENTO ACH 8

2.10.1.2 Ensino Fundamental de 08 anos - 3a e 4a série


MATRIZ CURRICULAR: 410 CURSO 150 ENSINO FUNDAMENTAL 1A A 4A SÉRIESemanas letivas: 40 Aulas semanais: 05 (dias) C.H. anual: 800


4a série
DISCIPLINA
LÍNGUA PORTUGUESA
MATEMÁTICA
GEOGRAFIA
HISTÓRIA
EDUCAÇÃO FÍSICA
ENSINO RELIGIOSO
CIÊNCIAS
ARTES

2.10.1.3 Ensino Fundamental de 08 anos - 5a a 8a série

MATRIZ CURRICULAR 990 CURSO 151 ENSINO FUNDAMENTAL 5A A 8A SÉRIE
Semanas letivas: 40 Aulas semanais: 26 C.H. anual: 832


DISCIPLINA
LÍNGUA PORTUGUESA
MATEMÁTICA
GEOGRAFIA
HISTÓRIA
EDUCAÇÃO FÍSICA
LÍNGUA ESTR. - INGLÊS
ENSINO RELIGIOSO
CIÊNCIAS
ARTES

2.10.1.4 Ensino Fundamental de 09 anos - 1º e 3º ano


DISCIPLINA
LÍNGUA PORTUGUESA
MATEMÁTICA
GEOGRAFIA
HISTÓRIA
EDUCAÇÃO FÍSICA
ENSINO RELIGIOSO
CIÊNCIAS
ARTES

MATRIZ CURRICULAR: 1180 CURSO 150 ENSINO FUNDAMENTAL 1º ao 5º ANO
Semanas letivas: 40 Aulas semanais: 05 (dias) C.H. anual: 800


DISCIPLINA
LÍNGUA PORTUGUESA
MATEMÁTICA
GEOGRAFIA
HISTÓRIA
EDUCAÇÃO FÍSICA
ENSINO RELIGIOSO
CIÊNCIAS
ARTES



2.10.2 Aula de Noções Básicas dos Direitos da Criança e do Adolescente - NBDCA

Do 1º ano à 4a série é incluída uma aula de Noções Básicas dos Direitos da Criança e do Adolescente – NBDCA –-, com o objetivo de informar a criança sobre seus direitos e orientá-la de seus deveres como cidadã.
A preocupação com a construção da cidadania é constante em nossa história. Em 1882, Rui Barbosa já afirmava que "a instrução do povo tem especialmente em mira habilitá-lo a governar a si mesmo." (Lourenço Filho, 1956. p. 17.)
Nas últimas décadas, o desenvolvimento da cidadania ganhou uma nova importância. Surgiu a necessidade de preparar os alunos para viver em uma sociedade na qual os problemas são discutidos coletivamente, o diálogo e a cooperação tentam superar a violência e é preciso não se alienar da vida política, sob o risco de deixá-la livre para os políticos aproveitadores e para a corrupção.
Com as aulas de NBDCA, procura-se desenvolver em nossos alunos o interesse pela vida e pelos problemas de nossa sociedade e despertar nelas a vontade de participar ativamente de uma democracia em constante construção.
Uma escola em que os alunos, além de aprender sobre os grandes problemas do país e do mundo, têm muitas chances de debater entre si, de criar regras, de trabalhar em equipe será um lugar onde haverá mais construção da cidadania do que em locais onde as crianças apenas recebem, passivas, lições sobre a democracia.
2.11 Marco doutrinal

O Marco Doutrinal corresponde aos ideais que nossa Escola almeja para a sociedade e para as pessoas e estes orientarão nossa busca pela educação de qualidade, tendo o intuito de colaborar na construção de uma sociedade justa, fraterna e disposta ao diálogo de todos seus integrantes. Sociedade esta que busca desenvolver a verdade, a esperança, a justiça, a fé e o amor, e onde sejam respeitados os direitos de cada indivíduo.

2.11.1 Visão de Sociedade
Elegemos como modelo de SOCIEDADE a DEMOCRACIA, com a participação igualitária de todos na produção e distribuição do saber e da renda.

2.11.2 Visão de Homem
O HOMEM como sujeito, produto e produtor de sua história, crítico e detentor do conhecimento científico.

2.11.3 Visão de Mundo
O MUNDO histórico, em constantes movimentos e transformação, assim como a sociedade que se modifica pela ação do homens e da natureza.

2.11.4 Visão de Educação
EDUCAÇÃO com relativo poder de transformação social, deve ser de boa qualidade, instrumentalizando os alunos pelo conhecimento científico a exercer sua cidadania.

2.11.5 Visão de Currículo
CURRÍCULO como algo que supere a compartimentalização, os conteúdos fechados, que priorize a produção coletiva, ensine a ler o mundo e que trabalhe com segurança e certeza.

2.11.6 Visão de Conteúdo
Os PCNs propõem uma mudança de enfoque em relação aos conteúdos curriculares: ao invés de um ensino em que o conteúdo é visto como fim em si mesmo, o que se propõe é um ensino em que o conteúdo é visto como meio para que os alunos desenvolvam as capacidades que lhes permitam produzir e usufruir dos bens culturais, sociais e econômicos.
CONTEÚDO como algo historicamente produzido e vinculado ao processo de construção do conhecimento.
2.12 Pressupostos teórico-metodológicos


A Escola Básica Municipal Professor Antônio Rohden se propõe a trabalhar dentro dos pressupostos de Vygotsky, Piaget, dos temas transversais e interdisciplinares que conduzem o aluno ao conhecimento real e prático para a construção do próprio EU.
Baseamo-nos na multidisciplinaridade[1], segundo os Parâmetros Curriculares Nacionais, a Lei de Diretrizes e Bases e também a Proposta Curricular de Santa Catarina.
Conhecer a realidade com a qual nos deparamos diariamente é fator primordial para que o processo de aprendizagem seja de fato significativo para nossos educandos.
Este conhecimento implica em propor um rumo em que a escola possa caminhar com os pés bem alicerçados, sabendo que alguns atalhos poderão ocorrer dependendo das situações que surgirem durante a caminhada.
É necessário que a escola evidencie as estruturas que dão base para a construção dessa estrada. Sabemos que somos resultados de duas heranças: a “genética”, que compõe o organismo físico do ser humano, e a social, que é mediada pela cultura. Nessa perspectiva já se evidência que o processo de aprendizagem passa por correntes teóricas baseadas num movimento dialético entre o corpo e a forma que este interage com o meio em que vive.
Nesse entendimento consideramos importantes as contribuições que Piaget e Vygotsky dão para o processo educacional.


2.12.1 MetaTrabalhar dentro dos pressupostos de Vygotsky, Piaget, dos temas transversais e interdisciplinares que conduzem o aluno ao conhecimento real e prático para a construção do próprio EU.
[1] Multidisciplinaridade: recorremos a informações de várias matérias para estudar um determinado elemento, sem a preocupação de interligar as disciplinas entre si. Assim, ao analisar uma pintura renascentista, podemos usar dados vindos da História, da Química e da Educação Artística. A História conta, por exemplo, quando foi o período chamado Renascimento. A Química descreve a composição do material usado na pintura. A Educação Artística lida com seus aspectos estéticos – as cores usadas, a disposição dos elementos na tela e daí por diante. Neste caso, cada matéria contribuiu com informações pertinentes ao seu campo de conhecimento, sem que houvesse uma real integração entre elas. (http://pucrs.campus2.br/-annes/infie_interd.html)

2.12.2 Tendências pedagógicas


http://members.tripod.com/pedagogia/quadro_tendencias.htm

Conforme Libâneo (1990), deduz-se que as tendências pedagógicas liberais, ou seja, a tradicional, a renovada e a tecnicista, por se declararem neutras, nunca assumiram compromisso com as transformações da sociedade, embora, na prática, procurassem legitimar a ordem econômica e social do sistema capitalista.
Já as tendências pedagógicas progressistas, em oposição às liberais, têm em comum a análise crítica do sistema capitalista. De base empirista (Paulo Freire se proclamava um deles) e marxista (com as idéias de Gramsci), essas tendências, no ensino da língua, valorizam o texto produzido pelo aluno, a partir do seu conhecimento de mundo, assim como a possibilidade de negociação de sentido na leitura.
Após a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional de n.º 9.394/96, revalorizam-se as idéias de Piaget, Vygotsky e Wallon. Um dos pontos em comum entre esses psicólogos é o fato de serem interacionistas, numa perspectiva sócio-histórica, concebem o conhecimento como resultado da ação que se passa entre o sujeito e um objeto. De acordo com ARANHA (1998), o conhecimento não está, então, no sujeito, como queriam os inatistas, nem no objeto, como diziam os empiristas, mas resulta da interação entre ambos.

2.12.2.1 Contribuições de Piaget e Vygotsky para a Educação

Inúmeras foram as contribuições da Teoria Piagetiana – Construtivismo - e da Teoria Sócio-Histórica de Vygotsky – Sócio-Interacionismo - para a Educação. Ambas colocam a necessidade de estudar a gênese dos processos mentais, isto é, como esses processos são construídos ao longo da vida do individuo.
Em Piaget, essa contribuição ocorre a partir do mecanismo de equilíbração e seus dois componentes: na assimilação na qual o individuo atua sobre o meio, transformando-o, a fim de adequá-lo às suas estruturas; e a acomodação, no qual o sujeito é modificado para se ajustar às diferenças impostas pelo meio.
Vygotsky explica essa construção através do mecanismo de internalização. Para ele “todas as funções no desenvolvimento da criança aparecem duas vezes: primeiro no nível social, e, depois, no nível individual; primeiro entre pessoas (interpsicológica), e, depois, no interior da criança (intrapsicológica). [...]. Todas as funções superiores originam-se das relações reais entre indivíduos humanos”. (VYGOTSKY, 1994, p. 75), grifos do autor.
Pode-se observar do acima exposto, que os dois consideram essa construção como ocorrendo a partir da interação do sujeito com o seu meio. Contudo, enquanto Piaget enfatiza a interação com o meio físico, Vygotsky dá ênfase sobre a interação com meio sócio-cultural. Ambos os autores, entretanto, consideram o sujeito como um ser ativo que constrói ou reconstrói seu próprio conhecimento.
Piaget e Vygotsky refutam qualquer explicação de desenvolvimento como mero acúmulo quantitativo de aquisições. O método clínico-piagetiano coloca claramente esse ponto. Investigar o raciocínio do aluno não significa simplesmente dar problemas formais para serem resolvidos individualmente, de forma rígida. Podemos aprender muito sobre o raciocínio da criança, se criarmos tarefas, que embora bem estruturadas, não são rígidas em sua aplicação, nem devem ser resolvidas pelo sujeito isoladamente. O experimentador precisa participar com o aluno na resolução do problema. Vygotsky, com seu conceito de Zona de Desenvolvimento Proximal, também nos faz perceber que a avaliação não pode ser um momento isolado e ao final do processo de aprendizagem. Devemos avaliar continuamente, pois o mais importante não é a aprendizagem que já ocorreu, mas aquela que está acontecendo.
Para a Escola Básica Municipal Professor Antônio Rohden é importante a constante busca de um ensino de qualidade, procurando leituras que enriqueçam o processo educacional, sugerindo-se Paulo Freire, Gardener, Goleman, Augusto Curi.

2.13 Marco operativo

O aluno contemporâneo, inserido num contexto de múltiplas e constantes mudanças, deve ser preparado com uma visão de perfil que implica:
- Ser agente construtor do conhecimento em perfeita harmonia com seus semelhantes;
- Ser livre e autônomo para criar e recriar os projetos de vida que realmente contemplam a sua expectativa;
- Ser participante, ativo de um processo de aprendizagem com valores emancipatórios;
- Ser consciente dos princípios e relações norteadores da formação de performances definidas por habilidades e competências adequadas ao mundo globalizado.
Portanto, o momento é de assimilar uma nova tendência que se vincula através do aprender a aprender, construindo saberes a partir de referenciais atualizados que compactuam com um mundo globalizado, mas que centraliza o Ser como agente determinante do conhecimento que busca e encaminha para novos paradigmas educacionais.
Contudo, é imprescindível resignificar o conhecimento utilizando os conteúdos como canais para que o educando construa seu saber.

2.14 Função social da escola

A educação escolar deve exercitar a democracia e a cidadania, enquanto direito social, onde homens e mulheres sejam sujeitos de sua própria história. Tentando assim, formar uma sociedade onde o cidadão participe e aproprie-se das condições materiais, sociais e culturais em igualdade de oportunidades a todos os membros de uma sociedade.
É função social da escola, oportunizar as gerações mais jovens a apropriação e elaboração de conceitos científicos, como meio de exercício da cidadania, formando cidadãos plenos, que atuem eticamente, tornando-se autônomos e críticos, capazes de transformação, cientes dos seus direitos e deveres.
Para haver, em uma sociedade, uma escola pública de qualidade é de maior importância que a educação abranja tanto questões internas de nível individual e social, quanto questões externas, como estruturas e sistemas organizacionais.
É necessário que o ensino escolar seja de qualidade, com reflexões e discussões qualitativas sobre o contexto educacional. A qualidade da educação é um aspecto essencial para a superação da fragmentação no processo educacional existente.
Portanto, é nessa perspectiva que a Escola Básica Municipal Professor Antônio Rohden, objetiva possibilitar uma melhor qualidade de vida e convivência social eticamente desejável para a construção de uma humanidade mais digna, justa e acessível a todos.

2.14.1 Metas

Estar sempre atento às situações cotidianas para atuar com significância.
Interagir com a comunidade, participando de campanhas, grupos...

2.15 Educação Infantil

Hoje, a sociedade brasileira precisa dar um grande passo no que se refere à educação, principalmente, na Educação Infantil que é a primeira etapa da Educação Básica com atendimento às crianças com idade de 0 a 6 anos, visando o desenvolvimento integral da criança, em seus aspectos físico, psicológico, intelectual e social, complementando a ação da família e da comunidade (LDB, artigo 29); sendo imprescindível uma perspectiva educacional-pedagógica adequada às especificidades da criança de 0 a 6 anos, diferenciando-se do modelo adotado pela escola de Ensino Fundamental.
Faz-se necessário uma nova postura do professor, que deverá resgatar a sua capacidade de pensar, organizar, produzir conhecimento e tecnologia em relação ao processo de produção do ensino-aprendizagem. Sendo assim, é preciso romper com sua resistência à produção científica e tecnológica seja pelo medo, seja pela acomodação. Romper também, com a matriz pedagógica vigente cristalizada nas figuras do professor que ensina e do aluno que aprende; pois não há saber mais, nem saber menos, há saberes diferentes.
É essencial que sejamos capazes de apostar no potencial das crianças e dar-lhes oportunidades de desenvolver confiança em si mesmas.
Deve-se, assim, desenvolver a criança para a autonomia, ou seja, um ser capaz e competente para construir conhecimento, com interesse, questões próprias, desejos e sentimentos e, dentre suas possibilidades, poder interferir no meio em que vive.
Para desenvolver um trabalho educacional-pedagógico, precisamos entender que a educação é uma prática social que precisa da contribuição das outras áreas do conhecimento, fundamentando o seu trabalho, de forma interdisciplinar. Neste sentido é que recorremos à fundamentação histórico-social, uma vez que oferece alguns elementos necessários para efetivação de uma prática adequada às particularidades das crianças de 0 a 6 anos. E que essa prática esteja de acordo com a realidade interna e externa com o sujeito com quem se trabalha nas instituições de Educação Infantil.
A concepção histórico-social do desenvolvimento humano permite compreender os processos de interação existentes entre pensamento e atividade humana.
Segundo Freud (1856 – 1939), o desenvolvimento se dá em três fases: oral, anal e fálica que, sucessivamente, levam ao período de latência e, finalmente, à fase genital.
O estudo deste teórico é de suma importância para auxiliar o profissional a conhecer melhor a criança em suas etapas e seu desenvolvimento, principalmente, no que se refere à sexualidade.
Piaget (1896 – 1980), dedicou-se ao desenvolvimento mental e ao crescimento orgânico do indivíduo. Para ele, o desenvolvimento da personalidade acontece paralelamente ao desenvolvimento cognitivo e isto acontece no sentido interno e externo.
A criança é concebida como um ser dinâmico, que a todo o momento interage com a realidade, operando ativamente com objetos e pessoas.

Piaget concebe quatro períodos como fundamentais no desenvolvimento infantil, que são:
· Estágio sensório motor ( zero a dois anos );
· Estágio pré-operacional ( dois a seis anos );
· Estágio de operações concretas (sete a onze anos);
· Estágio das operações formais (doze anos em diante).
Para Wallon (1879– 1962), a inteligência é adquirida com o desenvolvimento do sujeito. Há seis estágios importantes dentro de sua psicologia. As passagens de um estágio para outro são marcadas por conflitos e oposições. Cada estágio significa ao mesmo tempo, um momento de evolução mental e um tipo de comportamento determinado pelas interações sociais. Em todos os estágios podemos identificar a presença de quatro categorias fundamentais que deverão ser trabalhadas, principalmente no período que se refere às crianças de 0 a 6 anos de idade. A emoção, a imitação e a representação, o movimento e o social (o eu e o outro).
Para que a criança obtenha um equilíbrio e interaja com o meio é necessário que ela esteja bem desenvolvida emocional e afetivamente.
Falar da perspectiva de Vygotsky (1898 - 1934) é falar da dimensão social do desenvolvimento humano.
Sua teoria não era elaborar uma teoria do desenvolvimento infantil. Vygotsky recorre à infância como forma de poder explicar o comportamento humano geral. Justifica que a necessidade de estudo da criança consiste no centro da pré-história do desenvolvimento cultural, tendo em vista o surgimento do uso de instrumentos e da linguagem.
O conhecimento desse teórico torna-se importante à medida que se aprofunda o estudo da relação de influência do meio com o indivíduo, principalmente o desenvolvimento e a formação das crianças de nosso Centro de Educação Infantil.
Em suma, Vygotsky e Wallon fizeram estudos de fundamental contribuição para a compreensão do desenvolvimento infantil. Construíram suas teorias sobre o desenvolvimento infantil, partindo da mesma concepção de ser humano e de realidade. Ambos conceberam o sujeito a partir do materialismo histórico e dialético, entendendo que sua relação com a realidade se dá através de mediações que permitem que ele seja transformado pela natureza, que, por sua vez, é transformada por ele. Assim, a mediação se processa através da utilização de instrumentos e signos que possibilitam, pela interação social, a transformação do meio e dos sujeitos. A diferença entre os dois consiste no que é considerada a principal mediação nesta relação: para Vygotsky é a linguagem, enquanto que para Wallon é a emoção, considerada por ele uma linguagem anterior à própria linguagem, a primeira forma de comunicação (Vieira, 1996).
Segundo Emília Ferreiro, é necessária imaginação pedagógica para dar às crianças oportunidades ricas e variadas de interagir com a linguagem escrita. É necessária formação psicológica para compreender as respostas e as perguntas das crianças. É necessário entender que a aprendizagem da linguagem é muito mais que a aprendizagem de um código de transcrição: é a construção de um sistema de representação.
Cabe às instituições de Educação Infantil, propiciar e facilitar através do lúdico ou dentre as possibilidades pedagógicas para que o sujeito chegue ao processo de construção e suas regras de produção.
Para Paulo Freire, o saber democrático jamais se incorpora autoritariamente, pois só tem sentido como conquista comum do trabalho do educador e do educando. “A educação se torna a consciência reflexiva da cultura, a reconstrução crítica do mundo humano” (FREIRE, 1987).
A base na concepção dos autores facilitará a elaboração dos projetos da Educação Infantil, que será posto em prática no nosso cotidiano escolar, gerando conhecimentos sistematizados.

2.15.1 Meta

Promover a integração da criança no ambiente escolar, de forma agradável e significativa.

2.15.2 O papel do brinquedo na Educação Infantil

A escola é o lugar em que todas as crianças devem ter as mesmas oportunidades, mas com estratégias de aprendizagem diferentes.
Através do lúdico podemos proporcionar um ambiente acolhedor e diversificar as atividades que estimulem a imaginação infantil, permitir que a criança se envolva diretamente na escolha das atividades e interpretação das regras, brincando com o aluno podemos mostrar que aprender pode ser divertido em qualquer idade.
No ato de brincar, os sinais, os gestos, os objetos e os espaços valem e significam outra coisa daquilo que aparentam ser.
Ao brincar as crianças recriam e repensam os conhecimentos que lhes deram origem, sabendo que estão brincando, favorecendo a auto-estima das crianças, auxiliando-as a superar progressivamente suas aquisições de forma criativa. Brincar contribui, assim, para a interiorização de determinados modelos de adulto, no âmbito de grupos sociais diversos.As brincadeiras de faz-de-conta, os jogos de construção e aqueles que possuem regras, como os jogos de sociedade (também chamados de jogos de tabuleiro), jogos tradicionais, didáticos, corporais etc... propiciam a ampliação dos conhecimentos infantis por meio da atividade lúdica.
Afirma Piaget que: “os jogos constituem-se em admiráveis instituições sociais”, por meio deles os educandos exercitam a autonomia e a cidadania, pois aprendem a julgar, a argumentar, a chegar a um consenso, a raciocinar.
Vygotsky atribui importante papel ao ato de brincar na constituição do pensamento infantil. Segundo ele, através da brincadeira, o educando reproduz o discurso externo e o internaliza, construindo seu próprio pensamento.
De acordo com os pensadores podemos observar que a brincadeira, o jogo e o movimento natural e espontâneo são fatores fundamentais em toda e qualquer escola de Educação Infantil, uma vez que os mesmos contribuem e muito na educação e formação geral do educando.
É através do lúdico que ela abandona o seu mundo de necessidades e constrangimentos e se desenvolve, criando e adaptando a uma nova realidade a sua personalidade. A infância é, portanto, um período de aprendizagem necessária à idade adulta. É nesse momento que a brincadeira se torna uma oportunidade de afirmação de seu “eu”.
Brincando a criança se torna espontânea, desperta sua criatividade e interage com o seu mundo interior e exterior.
Através das atividades lúdicas podemos perceber as dificuldades motoras, intelectuais e afetivas de nossos educandos.

2.15.3 Áreas do conhecimento

2.15.3.1 Música

A música é a linguagem que se traduz em formas sonoras capazes de expressar e comunicar sensações, sentimentos e pensamentos, por meio da organização e relacionamento expressivo entre o som e o silêncio.
A música no contexto da Educação Infantil vem, ao longo de sua história, atendendo a vários objetivos:
Encaminhar o aluno à cooperação e às trocas sociais.
Desenvolver a compreensão mútua pelo intercâmbio de idéias e conhecimentos.
Vivenciar os próprios sentimentos.
Na Educação Infantil, em todos os níveis, a música procura desenvolver:
- a percepção: (memória auditiva e visual);
- o ritmo (movimento);
- desinibição;
- a comunicação oral (espontânea, dirigida, articulação das palavras e vocabulário);
- o autocontrole das crianças, diminuindo a impulsividade;
- o saber ouvir sons próximos e distantes;
- a empatia e a sensibilidade em relação aos sentimentos dos outros;
- o autocontrole de movimentos corporais;
- a orientação espacial – posição direção, lateralidade, fila, roda, etc.;
- a orientação temporal-semana, ontem, hoje, amanhã, antes e depois, etc.;
- ­a coordenação fina e a global;
- a expressão facial e a corporal;
- os sons e os movimentos dos elementos da natureza;
- a intensidade dos sons (forte, fraco);
- a duração dos sons (curto, longo);
- a percepção do silêncio;
- os andamentos (lento, moderado, rápido);
- a criatividade.

Na educação musical, os conteúdos são desenvolvidos em forma de projetos, brincadeiras e jogos, fazendo da aprendizagem escolar uma atividade prazerosa. Isso deve ocorrer na formação de hábitos e de regras sociais fundamentais para a convivência na sociedade, tais como respeitar os outros, esperar a vez, saber ouvir, etc...
O trabalho com música deve considerar, portanto, que ela é um meio de expressão e forma de conhecimento acessível aos bebês e crianças, inclusive àquelas que apresentam necessidades especiais.

2.15.3.2 Movimento

O movimento é uma importante dimensão do desenvolvimento e da cultura humana.
O próprio movimento apresenta três formas que resultam da atividade muscular, sendo importante nos processos evolutivos da criança:
- Movimento de equilíbrio: Passivo e exógeno, sob a dependência de forças exteriores; acontece desde a vida intra-uterina, permitindo a adaptação ao mundo.
- Movimento de preensão e locomoção: permite a exploração do espaço e dos objetos.
- Movimento de reações posturais.
- Deslocamento do corpo ou de suas partes, traduzindo-se em atitudes expressivas e mímicas.
O andar em ziguezigue e tombos sucessivos, típicos dos bebês, deixam bem evidente a construção do movimento que necessita da regulação do equilíbrio.
A imitação é uma forma de atividade que revela as origens motoras do ato mental.Os gestos precedem a palavra. O ato mental projeta em atos motores.A dimensão cognitiva do movimento aumenta a autonomia da criança no agir sobre a realidade exterior, diminuindo sua dependência do adulto, que antes intermediava sua ação sobre o mundo físico.
Sendo assim, os conteúdos devem priorizar o desenvolvimento das capacidades expressivas instrumentais do movimento, possibilitando a apropriação corporal pelas crianças de forma que possam agir cada vez mais organizadas num processo contínuo e integrado, envolvendo múltiplas experiências corporais possíveis de serem realizadas pela criança sozinha ou em situação de interação.
É muito significante que o professor perceba a importância das atividades motoras para o desenvolvimento da criança. Ao desenvolver-se a criança percebe as possibilidades de seus recursos corporais.
O professor deve perceber os limites corporais da criança avaliando o tempo de contenção motora e manutenção da postura, adequando-as às idades diferentes. Trabalhar a lateralidade de ambos os lados do corpo e respeitar a preferência da criança. Os espaços para manifestações motoras devem ser amplos, com materiais adequados às devidas faixas etárias.

2.15.3.3 Linguagem oral e escrita

Trabalhar com a linguagem oral e escrita na Educação Infantil é de suma importância para a formação do sujeito, podendo assim, interagir como outro, construindo conhecimento e desenvolvendo o pensamento.
Promover experiências significativas de aprendizagem da língua não é somente aprender as palavras, mas também os seus significados ampliando seu conhecimento ao mundo letrado.
A linguagem oral está presente no dia-a-dia, na prática e à medida que todos participam. Nesta linguagem, a aprendizagem acontece com ações educativas planejadas, bem como um processo natural e maturação biológica.
A linguagem oral possibilita comunicar idéias, pensamentos e intenções de diversas naturezas, influenciar o outro e estabelecer relações interpessoais.
Com relação à linguagem escrita podemos afirmar que pelo processo natural de aprendizagem a oralidade antecede a escrita e, conseqüentemente, a escrita passa a ser a continuação desse processo de aprendizagem.
Para ler e escrever, a criança precisa construir um conhecimento de natureza conceitual: precisa compreender não só o que a escrita representa, mas também de que forma ela representa gradativamente a linguagem.

Cabe ao professor da Educação Infantil, mais precisamente do pré-escolar, uma ação no cotidiano, visando a integrar todos as crianças no grupo. Esta integração pode ocorrer de diversas formas, entre elas podemos citar a entrevista. Além de desenvolver a oralidade, propicia a criança pensar no que deseja conhecer, estimulando a curiosidade. Nesta atividade pode-se trabalhar a história do nome, da comunidade onde mora, etc., outros recursos a ser utilizado são as apresentações orais ao vivo, com textos memorizados. A criança supera a timidez no contato com o público. Outra possibilidade é a gravação de poesias, músicas, histórias.
A criança que ainda não sabe ler pode fazê-lo por meio da escuta de textos, histórias provindas do professor. Ouvir já é uma forma de leitura. A leitura de histórias, com a escolha de bons livros é um momento em que a criança conhece novas formas de agir e de viver, abre novos horizontes, viaja na imaginação, dispondo informações culturais e despertando o prazer pela leitura.
A escrita é só conseqüência dos atos, quando a criança já está ou vem sendo preparada para o letramento. Saber escrever o próprio nome é um valioso conhecimento que fornece às crianças um repertório básico de letras que lhes servirá de fonte de informação para produzir outras escritas.

2.15.3.4 Matemática

Desde o nascimento, as crianças estão imersas em um universo do qual os conhecimentos matemáticos são parte integrante. Elas recorrem a contagem e operações para resolver problemas cotidianos, como conferir figurinhas, marcar e controlar os pontos de um jogo, repartir as balas entre amigos, mostrar com os dedos a idade, manipular o dinheiro e operar com ele, etc.
O trabalho com a matemática pode contribuir à formação de cidadãos autônomos, capazes de pensar por conta própria, sabendo resolver problemas.
Nessa perspectiva, a instituição de educação infantil pode ajudar as crianças a organizarem melhor as suas informações e estratégias, bem como proporcionar condições para a aquisição de novos conhecimentos matemáticos.

2.15.3.5 Natureza e Sociedade

Desde pequena, com a interação do meio natural e social no qual vivem as crianças, elas aprendem sobre o mundo, fazendo perguntas e procurando respostas às suas dúvidas. Como integrantes de grupos sociais culturais e singulares, vivenciam experiências sobre diversos temas a que tem acesso na vida cotidiana, desta forma construindo conhecimentos. Muitos conteúdos referentes às áreas das Ciências Humanas sempre tiveram presentes nos currículos e programas de Educação Infantil.
Nos primeiros anos de vida, através do contato com o mundo a criança expressa os seus desejos e emoções e a partir da constante interação com outras pessoas ela passa dar significado a tudo que está a sua volta, ao mesmo tempo em que desenvolve atitude de curiosidade, de criticidade, de autenticidade diante dos acontecimentos do mundo natural e social.

2.15.3.6 Conhecimento social

A CRIANÇA E A FAMÍLIA
- Reconhecimento de si próprio
- História do nome da criança
- Identificação dos componentes da família (relação de parentesco, pai, mãe, irmão, avós paternos e maternos).
- Conhecimento do local e tipo de moradia.
- Valorização da história de vida das famílias (fotos, memórias vivas da família).
- Exploração “espaço” da criança na sua casa (vida cotidiana) e datas significativas (dia do aniversário)
A CRIANÇA E A ESCOLA
- Conhecimento do espaço físico da escola, suas dependência e materiais disponíveis.
- Identificação das pessoas que trabalham na escola e de suas funções, instrumentos usados no trabalho escolar e no trabalho com o aluno;
- Conhecimento do trajeto do caminho de casa até a escola (distância) meio de transportes, companhia.
- Compreensão e organização do funcionamento da escola (direito e deveres, cuidados com os materiais e o ambiente, rotinas básicas).

A CRIANÇA COMO SER BIOLÓGICO E HISTÓRICO
Conhecimento do corpo humano
- Esquema corporal
- Localização e função de cada parte do corpo (cabeça, tronco e membros).
- Higiene corporal (ambiente e saúde).
- Órgãos dos sentidos (visão, audição, tato, olfato e paladar).
- Localização e função de cada órgão do sentido.

A CRIANÇA E SUA INTERAÇÃO COM O MEIO FÍSICO-SOCIAL E COM OS OUTROS SERES.

Fenômeno que ocorrem na natureza, ar, água, solo, as plantas, os animais


2.15.3.7 ATIVIDADES PROPOSTAS:

PRÉ – 04 ANOS

- Conhecendo meu nome e dos meus amiguinhos;
- Conhecendo o espaço escolar:
- Conhecendo o próprio corpo;
- Função das partes do corpo: boca, olhos, nariz, ouvido, dentes, cabelos, cílios, pescoço, braços, mãos, dedos, pernas, pés, coração, estômago e rins.
- Significado da Páscoa;
- Criando com as figuras Geométricas;
- Números 1 e 10 ;
- Letras do alfabeto A - Z
- Contos de Fada “Pinóquio”, A Bela e a Fera”. “A pequena Sereia”. “Chapeuzinho Vermelho”; “Os três Porquinhos”.
- Minha Família;
- Minha casa;
- Minhas Professoras;
- Planeta terra;
- O Sol;
- A Lua;
- Os Animais: habitat e características;
- Dia do Trabalhador;
- Tipo de Profissões: Função das profissões;
- As estações do ano: Primavera, verão, outono e inverno;
- A água: Para que serve e como preserva-la.
- As Plantas: Características e beneficios;
- Meios de Transporte;
- A Cidade (Meio Urbano): Estrutura da cidade grande, hábitos, dificuldades e vantagens;
- O Campo (Meio Rural): Estrutura do campo, hábitos, dificuldades e vantagens;
- Seres Vivos e Não Vivos;
- O lixo: *Como evitar o lixo e respeitar a natureza;
- Meios de comunicação: Para que servem e como utilizá-los; *Televisão, internet, rádio, revistas, jornais e etc.
- Halowenn: História do halowenn, onde começou e porque;
- Dia das crianças;
- Os direitos e os deveres das crianças;
- O que é ser criança: A diferença entre ser adulto e ser criança;
- Algumas Fábulas...ainda a pesquisar na internet quais fábulas;
- O nascimento do menino Jesus;
- Quem foi Jesus;
- Arca de Noé (quem é o papai Noel)
- Despedidas de fim de ano...


PRÉ – 05 ANOS

ARTES
Expressão plástica
- Criação de trabalhos com sucata
- Recortes
- Colagem
Dobraduras
Pintura
Desenho

Expressão Musical
Reprodução de sons vocais
Ritmos
Canções populares
Canções folclóricas
Coreografias

Expressão Corporal
Mímica e dramatização
Danças de roda
Danças populares
Teatro

LÍNGUA PORTUGUESA
Atividades de coordenação motora
Atividades de coordenação motora fina
Atividades preparatórias para a alfabetização
Desenvolver o raciocínio, atenção, memória
Produção livre de desenho e escrita
Dramatização
Abecedário (mundo letrado)


MATEMÁTICA
Cores
Geometria
Circulo
Quadrado
Triângulo
Retângulo

Topologia
Curva fechada
Curva aberta
Retas

Quantidade
Mais/menos
Muitos/poucos

Formas
Igual/diferentes

Dimensão
Grande/pequeno
Maior/menor
Alto/baixo
Comprido/curto
Fino/grosso
Estreito/largo

Posição
Perto/longe
Embaixo/em cima
Meio
Lado
De costas
Sentado/em pé
Fechado/aberto
Fora/dentro
Perto/longe

Medidas
Leve/pesado
Cheio/vazio

Temperatura
Quente/frio

Agrupamentos
Seqüência numérica
Noções de adição e subtração

CIÊNCIAS SOCIAIS E NATURAIS
Identidade
Eu
Minha família
Meu corpo
Higiene do corpo
Órgãos do sentido

Comunidade
Cidade
Campo
Casa
Escola

Cidadania
Direitos das crianças
Deveres das crianças
Profissões
Meios de transportes
Trânsito
Meios de comunicação

Natureza
Os animais
Os vegetais
Natureza
Água
Ar

Corpo humano
A origem dos alimentos
Seres vivos e os seres sem vida
Datas comemorativas


2.15.4 Metodologia

Com base nos conteúdos elaborados de uma nova proposta educacional para a Educação Infantil nas várias áreas do conhecimento, propõe-se um trabalho voltado à realização de projetos pedagógicos, onde abrange os profissionais envolvidos nos processos com recursos adaptados e importantes para que o ensino-aprendizagem seja de fato significativo, de maneira em que todos os envolvidos na Educação Infantil caminhem numa mesma linha de ação.
Para que se trabalhe de forma mais completa é importante que as áreas do conhecimento não estejam fragmentadas, mas que estejam interligadas. A interdisciplinaridade se caracteriza, essencialmente, envolvendo as diferentes áreas do conhecimento. Na Educação Infantil é necessário um trabalho interdisciplinar, onde os envolvidos estejam abertos a essa postura no seu cotidiano.
Só assim, com certeza caminharemos para a aprendizagem mais significativa com base na interdisciplinaridade.

2.16 O ENSINO FUNDAMENTAL

O Art. 32, da LDB 9394/96, estabelece o Ensino Fundamental, com duração mínima de oito anos, mas com a Lei 11.274, de 06 de fevereiro de 2006, o governo Federal implanta o Ensino Fundamental com duração de 9 (nove), com ingresso na 1a série[1] as crianças a partir de 06 (seis) anos de idade. O ensino é obrigatório e gratuito na escola pública, tendo por objetivo a formação básica do cidadão. É obrigatório para todas as crianças na faixa etária entre 6 e 14 anos a jornada escolar anual de 800 horas-aula, distribuídas em 200 dias letivos.
A meta de cada escola de ensino fundamental é fornecer ao aluno acesso à base comum nacional e à parte diversificada, o que inclui as características regionais da sociedade, da cultura, da economia e do cotidiano do aluno.
Assim, como a Educação Infantil, a Educação Fundamental da Escola Básica Municipal Professor Antônio Rohden está fundamentada em concepções de educação, criança, aprendizagem, sociedade, entre outros já mencionados, que possibilitam que o aluno construa seu conhecimento no processo de ensino-aprendizagem desenvolvido.
O Ensino Fundamental terá por objetivo a formação básica do cidadão, mediante:
I - O desenvolvimento da capacidade de aprender, tendo como meios básicos, o pleno domínio da leitura e do cálculo;
II - A compreensão do ambiente natural e social, do sistema político, da tecnologia, das artes e dos valores em que se fundamenta a sociedade;
III - O desenvolvimento da capacidade de aprender, tendo em vista a aquisição de conhecimentos e habilidades e a formação de atitudes e valores;
IV - O fortalecimento dos vínculos de família, dos laços de solidariedade humana e de tolerância recíproca em que se assenta a vida social.
A qualidade do trabalho pedagógico está associada à capacidade de promoção de avanços no desenvolvimento do aluno, destacando-se a importância do papel do professor no processo ensino-aprendizagem, assim como a relevância da proposta pedagógica adotada pela escola.
Com isso é importante que tenha em conta, qualquer que seja o conteúdo, ele nunca é um fim em si mesmo, e sim, apenas um pretexto para se aprender a pensar e questionar o próprio conhecimento, para se compreender que aprender não é reproduzir verdades alheias, mas sim, aprender a olhar para o mundo colhendo dados, interpretando-os, transformando-os e tirando conclusões.
Só assim é possível formar cidadãos críticos, competitivos e capacitados o bastante para serem agentes transformadores de sua própria vida e da realidade que os cerca.

2.16.1 Meta

Adequar a escola para receber as crianças de 6 anos no 1º ano e sua continuidade no 2º e 3º ano, conforme preconiza a lei..

2.17 Família X Educação

As necessidades atuais de construção de uma sociedade mais democrática e pluralista apontam para importância de uma atenção especial à relação entre as instituições e as famílias.
Na sociedade atual percebe-se que não existe um único modelo de família. Enfoques teóricos mais recentes procuram entender a família como uma criação humana mutável, sujeita a determinações culturais e históricas que se constitui tanto em espaço de solidariedade, segurança ou em um ambiente onde haja conflitos.
Novos caminhos devem ser trilhados na relação entre a educação e as famílias, respeitando os vários tipos de estruturas familiares.
Constata-se que as famílias, independentemente da classe social a qual pertencem, organizam-se das mais diversas maneiras, ou seja, além da família nuclear que é constituída pelo pai, mãe e filhos, prolifera, hoje, uma grande diversidade de famílias. A criança tem o direito de conviver e ser educado no seio de sua família.
O ECA (Estatuto da Criança e do Adolescente) reafirma em seus termos, que a família é a primeira instituição social responsável pela efetivação dos direitos básicos da criança. Cabe, portanto, às instituições estabelecerem um diálogo aberto com as famílias, considerando-as como interlocutores e parceiras no processo educativo infantil.
Para que a educação escolar tenha um significado pessoal para os sujeitos envolvidos é indispensável que a instituição conheça a criança com quem vai trabalhar, bem como sua família e comunidade. É preciso ter o conhecimento da realidade social na qual a criança está inserida.
A maneira como a família vê a entrada da criança na instituição de educação escolar tem uma influência marcante nas reações e emoções dela durante o processo inicial. Acolher os pais com dúvidas, angústias e ansiedades, oferecendo apoio e tranqüilidade, contribui para que a criança também se sinta menos insegura nos primeiros dias na instituição. Para que isso ocorra é necessário um planejamento que vise a participação e integração da família na área educacional da criança nos seguintes aspectos:
- Participação dos pais no processo pedagógico (projetos e atividades).
- Conhecimento do funcionamento da instituição.
- Reunir os pais para falar sobre o desenvolvimento da criança e da forma de atendimento.
- Discutir sobre a importância do papel da família no desenvolvimento da criança e suas responsabilidades.
- Exposição dos trabalhos realizados pelas crianças.
- Visitas domiciliares.
- Entrevista realizada com os pais ou responsáveis no ato da matrícula, com o objetivo de apresentar informações sobre o atendimento oferecido, objetivos trabalhados, também para o conhecimento da história da criança.

2.17.1 Metas

- Envolver a família nas atividades escolares.
- Promover assistência ás famílias, encaminhando os alunos para especialistas que a Secretaria Municipal dispõe, para atendimento aos alunos que apresentam dificuldades de aprendizagem ou de relacionamento.
- Realizar parcerias com a família.

2.18 Papel do professor

Por considerarmos que a vida escolar é um processo que se inicia na Educação Infantil, sendo a base, o alicerce para o desenvolvimento social, psíquico, intelectual e físico da criança, e que se desenvolve e/ou evolui de acordo com a vida escolar - modalidades de ensino -, necessitamos de profissionais aptos, habilitados e com competência polivalente para atender as necessidades do ato educativo.
Por conseguinte, deve-se analisar os professores como sujeitos da prática e da teoria pedagógica, como sujeitos de inovação. Reconhecer a escola como lugar onde se realizam discussões, debates sobre a real situação da educação, destacando os problemas que convivem e inventando (criando) possibilidades de soluções no coletivo ou individualmente.
Paulo Freire esclarece que o docente necessita se convencer que ensinar não é transferir conhecimento, mas criar as possibilidades para a sua produção ou a sua construção. Sendo assim, é preciso que o educador tenha consciência de quem ensina aprende ao ensinar, pois os seres humanos são seres inacabados. Aliás, ensinar não existe sem aprender e vice-versa.
Assim a presença do professor no processo educativo é singular e imprescindível, por ser um mediador, facilitador, estimulador, proporciona aos alunos a construção e a elaboração de novos significados e aquisição de novos conhecimentos.
O educador para agir como mediador entre a criança e o mundo sócio-cultural, deve organizar sua ação tendo como referência as finalidades da educação, ou seja, do processo de ensino-aprendizagem, selecionando e valorizando os conteúdos a serem socializados, contribuindo, assim, para o processo de desenvolvimento das crianças. Porém, para ensinar os conteúdos para os alunos, o professor deve discutir a razão de ser, sua importância para a realidade concreta, estabelecendo suas relações e interações, discernindo a real necessidade do aluno. O professor precisa valorizar e estimular a identidade cultural de seus educandos na construção do conhecimento coletivo.
E para realizar o fazer pedagógico com maior precisão e qualidade, o educador deve dispor do registro, pois através dele poderá observar, planejar e avaliar suas atitudes, ações bem como a dos alunos, analisando e refletindo os pontos favoráveis e os que necessitam de aprimoramento. Percebendo assim, as relações estabelecidas pelos alunos em seu processo participativo, em suas habilidades e dificuldades, a fim de respaldar e direcionar o ensino, tornando-o significativo.
As relações pedagógicas que dão corpo ao trabalho coletivo, na escola, são fundamentais; não devendo acontecer apenas pela existência de profissionais que atuem lado a lado, numa convivência cotidiana independente sem qualquer articulação à organização do trabalho escolar.
A contribuição de cada um através de ações coletivas fortalece e enriquece a prática educativa, proporcionando a atualização, reflexão, debates e a elaboração do conhecimento histórico-cultural contextualizado.
O professor não pode ficar atrás da evolução, mas construí-la e melhorá-la, oportunizando seus alunos a capacidade do pensar crítico, de tomar decisões, de optar, transformar, realizar seus sonhos e juntos mudar o que nos parece eterno.

2.19 Crianças com necessidades educativas especiais

A educação numa sociedade democrática é o principal meio de instrumentalização do indivíduo para o exercício de suas funções na sociedade, bem como para exercer sua cidadania frente aos desafios da vida. Logo é imprescindível que as diretrizes norteadoras da política nacional de educação contemplem todos os alunos, sem exceção.
Valorizar a diversidade de cada um é atender na escola a diferença sem nenhum tipo de discriminação. Nunca o tema de inclusão de crianças com necessidades educativas especiais esteve tão presente no dia-a-dia da educação como hoje.
Sabe-se que as pessoas com necessidades educativas especiais possuem, em sua grande maioria, uma vasta experiência de exclusão, que gera limitações em suas possibilidades e convívio social, além de submeterem a diversos tipos de discriminação que levam ao rótulo e ao preconceito.
“Mais do que criar condições para os deficientes, a inclusão é um desafio que implica mudar a escola como um todo, no projeto pedagógico, na postura diante dos alunos, na filosofia...” Arthur Guimarães.
Com isso convém ressaltar alguns conceitos como:
CRIANÇA COM NECESSIDADE EDUCATIVA ESPECIAL é aquela que possui necessidade de atendimento especializado, quer seja em escola especial ou na rede regular de ensino, mas que precisa de apoio especial para desenvolver suas competências, causada pelo grau de deficiência.
É importante, porém ressaltarmos que desde 1948, a Declaração Universal dos Direitos Humanos documenta, com clareza e objetividade, que é necessário estar assegurado a todos os sujeitos o direito à educação, direito reafirmado na Conferência Mundial sobre Educação para Todos, que garante os direitos fundamentais de cada educando.
A Educação Especial passou por várias mudanças, antes se trabalhava, na década de 80, a integração, com o passar do tempo isso foi mudando. Na década de 90, surgiu a Declaração de Salamanca, que consiste na retomada das discussões e encaminhamentos de diretrizes básicas para a formulação e reforma de políticas e de sistemas educacionais. Isso proporcionou uma oportunidade única de colocação de Educação Especial dentro de uma estrutura de “Educação para todos”. Em 1990, ainda afirma a garantia de inclusão das crianças com necessidades educativas especiais e nessas iniciativas a tomada de seus lugares de direito numa sociedade de aprendizagem.
Para ter uma sociedade democrática, onde todos participam ativamente, expressando suas opiniões, contribuindo para melhorar a qualidade de vida e de desenvolvimento social, a escola deve propiciar condições efetivas para que isso se concretize. Sendo assim, através da Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional, Lei nº 9.394/96 reforçou-se, de forma mais minuciosa, o já declarado pela Constituição de 1988, referente à questão do direito da educação para todos independentes de raça, cor, crédulo, etnia, necessidades especiais ou cultura diferente. Portanto, os portadores de necessidades especiais têm seus direitos garantidos por lei com a matrícula preferencialmente no ensino regular.
O princípio básico de uma escola inclusiva é de que toda criança tem direito à educação e a ela deve ser dada a oportunidade de aprender, levando-se em conta sua diversidade, suas características e necessidades individuais, e esta escola deve ser agente de promoção social.
A inclusão de fato é muito mais que estar no mesmo espaço e trocar experiências, socializar-se. É ser respeitado nas suas diferenças e não ter de se submeter a uma cultura, a uma forma de aprender, a uma língua que não é a sua. É também se sentir parte do grupo, identificar-se com ele.
Além de garantir a inclusão escolar dessas crianças, temos então, de garantir a inclusão social às pessoas consideradas deficientes, e a escola pode contribuir promovendo a apreensão dos conhecimentos historicamente construídos e a participação de todos nessa mesma construção, possibilitando às pessoas deficientes tornarem-se sujeitos ativos, reflexivos e críticos.
Sabemos que construir uma escola inclusiva é uma tarefa social, do professor, da escola, e de todo um conjunto de pessoas e órgãos que, juntos, responsabilizem-se e articulem-se para modificar as situações que prejudicam a qualidade da educação da maioria da população brasileira.
A Escola Básica Municipal Profº Antônio Rohden procura trabalhar a Educação Inclusiva, mas sente-se demasiadamente limitada, tendo em vista nossos professores, como todos os demais funcionários, estarem despreparados para assumirem este desafio.
Trabalhar a Educação Inclusiva, no nosso ponto de vista, não é somente matricular e colocar uma criança com necessidades especiais numa sala de aula do ensino regular, mas, sobretudo, poder trabalhar com ela de forma que a discriminação não aumente, que esta criança, confrontada com outras diferentes, não se veja limitada e até mesmo incapaz.
As escolas deveriam estar preparadas para esta situação. E a grande verdade é que não estão. Precisamos que o governo ofereça-nos, conforme ampara a Legislação referente à Educação Especial, a oportunidade de aperfeiçoarmo-nos de forma a podermos fazer nosso trabalho de forma segura e digna.

2.19.1 Metas
Adquirir materiais específicos para as necessidades especiais dos alunos especiais.
Realizar cursos específicos de capacitação dos professores que trabalham com alunos especiais.

2.20 Planejamento

O planejamento é uma tentativa de organizar o trabalho do professor no fazer pedagógico. A metodologia baseia-se num trabalho pedagógico onde o professor é o questionador das situações, contextualizando os conteúdos, aproveitando os assuntos de sala de aula e do interesse das crianças. As atividades das áreas de conhecimento e desenvolvimento são globalizadas e orientadas pelo tema gerador, tornando significativo o conhecimento construído pela criança.
Embora cada uma das áreas (Linguagem, Ciências, Estudos Sociais –História e Geografia, Matemática, Artes e Educação Física), tenha uma especificidade, elas se articulam e se organizam num todo. Portanto o professor deve conhecer esse caráter de totalidade percebendo que a fragmentação dos conteúdos é uma estratégia didática que não corresponde ao processo vivido pelas crianças na construção de seus conhecimentos.
Todos os conteúdos, temas geradores, atividades e assuntos propostos são possíveis de modificações pelo professor, à medida que a prática traz subsídios para a reformulação do planejamento. É preciso tentar resgatar o planejamento como algo possível e necessário, pois planejar implica em acreditar na possibilidade de mudança. O ato de planejar é uma preocupação que envolve toda a possível ação ou qualquer empreendimento da pessoa.
A educação, a escola e o ensino são grandes meios que o homem busca para poder realizar o seu projeto de vida. Portanto, cabe à escola e aos professores, o dever de planejar a sua ação educativa para construir o seu viver.

2.20.1 Metas

Promover momentos de planejamento durante o ano para obter maior entrosamento e comprometimento com o ensino.
Promover encontros com diversos professores que se disponibilizem a ministrar palestras para alunos e funcionários.


[1] Ensino Fundamental de 9 anos, a partir daqui utilizaremos a nomenclatura ano ao invés de série.

2.22 Avaliação

A concepção de avaliação da E. B. M. Prof. Antônio Rohden busca romper a visão tradicional que se tem até o momento, possibilitando reflexões contínuas da prática pedagógica que venha subsidiar o professor a retomar novos instrumentos de trabalho para a superação das dificuldades encontradas no cotidiano escolar.
A avaliação não se restringe ao julgamento dos sucessos ou fracassos do aluno, mas deve ser vista como um processo contínuo, que intervém na ação pedagógica, oportunizando a construção do conhecimento do próprio aluno, pela mediação do professor visando um valor qualitativo e não quantitativo.
Segundo Carvalho (1997, p.12-13), o erro deve ser encarado como algo que proporciona aprendizagem. O professor deve estar atento nessa questão, possibilitando que os alunos não camuflem seus erros por vergonha, por preconceito e discriminações por parte dos colegas e do próprio professor, percebendo que o seu erro pode vir a ser à base do entendimento para o seu aprendizado.
Assim, nessa perspectiva o erro é visto como parte do processo de construção do conhecimento.
Segundo Luckesi (apud SANTA CATARINA, 1998, p. 75): “a avaliação diagnostica será com certeza um instrumento fundamental para auxiliar cada educando no processo de competência e crescimento para a autonomia”.
Desta forma, o ato de avaliar deve se constituir em um processo contínuo que visa o acompanhamento escolar, colaborando para a construção do conhecimento e não sua depreciação.
Avaliar dentro de uma concepção dinâmica e histórica de construção do conhecimento é compreendê-la como parte integrante do processo educativo através da dimensão diagnostica, investigativa e processual.
A avaliação é um ato inclusivo e construtivo, em que implica na disposição de acolher e não de excluir ou emitir juízos superficiais.
O ato de avaliar está intimamente relacionado ao projeto educativo do professor, enfim, da escola. Conforme a teoria, a concepção de ensino-aprendizagem, a metodologia e a compreensão de homem, criança e sociedade, professor utilizará determinados instrumentos que serão facilitadores para o processo adequando à avaliação a realidade contextual.
Na Educação Infantil é importante que ocorra o registro como instrumento de avaliação, para melhor interação do trabalho pedagógico entre família e escola. Nesse processo de avaliação, a auto-avaliação do professor deve ser constante, como forma, de reestruturação do fazer pedagógico e de mudanças se preciso for, para desenvolver um trabalho coletivo voltado ao interesse de todos e não da minoria. Deve ser entendida como uma prática pedagógica que norteia a ação do educador, indicando-lhe caminhos e refletindo sua ação junto aos alunos.

2.22.1 Recuperação contínua

A recuperação acontecerá contínua ao processo educativo. Sempre que for detectado pela turma a necessidade de se retomar algum conhecimento não internalizado acontece a recuperação dos conteúdos. Assim a recuperação existirá para recuperar conhecimento e não somente nota ou freqüência.
Porém é necessário enfatizar que a escola segue a proposta municipal que determina a recuperação de notas no final do ano letivo, oferecendo aos alunos o exame final.

2.22.2 Avaliação descritiva

2.22.2.1 Educação Especial

A Lei Complementar nº 170, de 07 de agosto de 1998, dispõe sobre o Sistema Estadual de Educação no Estado de Santa Catarina.
O Capítulo IX, no Artigo 64, trata especificamente sobre a Educação Especial, garantindo, no Inciso VI, a terminalidade específica na conclusão do Ensino Fundamental, para os educandos que, em virtude de suas deficiências, não puderam atingir os níveis exigidos e, para os portadores de altas habilidades, aceleração para concluir em menor tempo o programa escolar.
Assegurada a terminalidade específica na conclusão do Ensino Fundamental, a avaliação será realizada mediante relato descritivo das competências desenvolvidas pelos educandos durante sua permanência no Ensino Fundamental registradas no histórico escolar.



2.22.2.2 Educação Infantil

Na Resolução 23/2000, do Conselho Estadual de Educação, Artigo 9º, encontramos menção à Educação Infantil, enfatizando que neste estágio a avaliação não tem caráter de promoção e visa diagnosticar e acompanhar o desenvolvimento da criança em todos os aspectos, assim, a avaliação tem efeito apenas como registro de acompanhamento e de desenvolvimento da criança, devendo ser, preferencialmente, descritiva.

2.22.3 Avanço nos cursos ou séries

A LEI COMPLEMENTAR N 170, de 07 de agosto de 1998, no Capítulo II, art. 26, item IV , também a RESOLUÇÃO Nº 23/2000/CEE/SC, de 16 de junho de 2000, CAPÍTULO IV, artigos 16 a 19, asseguram a possibilidade de avanço nos cursos ou séries, visando a CLASSIFICAÇÃO do educando em qualquer série, conforme seu grau de desenvolvimento e experiência, podendo ser feita por promoção, por transferência ou mediante avaliação feita pela escola.

2.23 Metas da escola relativas à Dimensão Pedagógica

ü Criar uma turma de Aceleração de Estudos, para os alunos com defasagem idade/série.
ü Mediar conflitos através do diálogo com a tomada de decisões;
ü Respeito à diversidade através de trabalho de integração na sala de aula e na Educação Física;
ü Relacionar as disciplinas com a realidade para que o aluno possa ter uma visão ampla de mundo e poder interferir nesta realidade;
ü Desenvolvimento de uma ação ecumênica na Religião, nas ações comunitárias;
ü Pesquisas sobre o desenvolvimento da relação Professor x Aluno;
ü Exposição de trabalhos realizados pelos alunos: feira de Ciências e culturais;
ü Apresentações de danças e teatros;
ü Conscientização dos alunos dos prejuízos do uso do boné dentro da sala de aula;
ü Conscientização sobre a ingestão de chips e/ou outros alimentos não indicados a uma alimentação saudável;
ü Estimular a auto-estima, tornando a escola mais atrativa para maior comodidade da criança;
ü Buscar, junto a Secretaria Municipal de Educação, a promoção de cursos, proporcionando aos professores a participação nos mesmos, buscando qualidade e aprimoramento da postura educacional;
ü Avaliar permanentemente o processo de aprendizagem;
ü Possibilitar pesquisas de campo, mini-seminários, passeios de estudos, artigos publicados em jornais, rádios...;
ü Realizar campanhas ambientais, como a reciclagem de latinhas de alumínio, papelão e outros materiais recicláveis;
ü Como forma de organizar os alunos para entrarem em sala, utilizar-se-á a fila, visando apenas respeitar uma disciplina necessária para o convívio social;
ü Não permitir os chicletes durante as aulas.